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Auditar, Sindilegis e entidades convocam assembleia para discutir reforma da Previdência

Servidores receberam com perplexidade a PEC apresentada pelo Governo Federal, que exige 49 anos de contribuição para aposentadoria integral de homens e mulheres, do serviço público ou privado
Comunicação AUDITAR
07 de dezembro de 2016 às 17:00

Após o envio da PEC 287/2016, que trata da reforma da Previdência, ao Congresso Nacional nesta terça-feira (6/12), a Auditar, em parceria com o Sindilegis e demais entidades, convocaram assembleia para discutir o texto com os servidores do TCU e analisar propostas de mobilização da categoria. A reunião está marcada para segunda-feira (12/12), às 14h30, no Auditório Pereira Lira (Sede).

 

A medida estipula regras iguais para homens e mulheres, tanto para o serviço público quanto para o privado, como idade mínima de 65 anos e exigência de 25 anos de contribuição para aposentadoria. De acordo com o texto, para conseguir o benefício integral, será necessário trabalhar e contribuir por 49 anos. O mínimo de 25 anos de contribuição dará direito a apenas 76% do valor total, aumentando um ponto percentual a cada ano adicional de contribuição.

 

“Para nós é evidente a estratégia terrorista do Governo ao enviar uma proposta com medidas tão arrazoáveis. Querem nos assustar para que ao longo das negociações a sociedade receba com bons olhos as flexibilizações que forem feitas. Mas estamos cientes dessa manobra espúria e exigiremos o bom senso que faltou na construção dessa PEC tão desrespeitosa com o trabalhador brasileiro”, criticou o presidente da Auditar, Paulo Martins.

 

A proposta do Governo também limita a aposentadoria de servidores públicos da União, dos Estados e dos municípios ao teto da Previdência Social, fixado hoje em R$ 5.189,82. A regra valeria apenas para os servidores contratados após a criação de um programa de Previdência complementar, como a Funpresp.

 

Clique aqui para ler o texto da PEC na íntegra.

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